sábado, 23 de outubro de 2010

Hanami - Cerejeiras em Flor - Crítica

Para começar tenho que confessar algo, gosto de um filme europeu e gosto também de uma película com a trilha sonora bem encaixada, que acrescenta a cena e não que esteja lá apenas para fazer barulho parecendo um perseguição interminável.

O filme Hanami - Cerejeiras em Flor, da diretora alemã Doris Dörrie, possui a tal trilha sonora bem encaixada e uma fotografia excelente. É dividido em duas partes bem distintas, sendo essa divisão que o torna comovente.

A história é primeiramente centrada num casal de quase aposentados, Trudi (Hannelore Elsner) e seu marido, Rudi (Elmar Wepper). Eles moram em uma cidade do interior da Alemanha e Trudi recebe a notícia de que seu esposo possui pouco tempo de vida. Como ela lhe dará essa notícia? O meandro do filme está aí.


Cenas desconfortáveis do casal com seus filhos adultos em Berlim, mostram como os pais chegam a uma etapa da vida que não reconhecem mais seus próprios filhos, tudo isso na primeira metade do filme. 

Já a segunda metade é ambientada no Japão, uma dica: Trudi sempre quis conhecer o Monte Fuji e o casal tem um filho que mora lá.

Bom é isso, se contar mais estraga.


Hanami vale a pena ser assistido também por título de curiosidade, pois possui cenas cotidianas, na Alemanha e  no Japão, em ambientes pouco explorado, cenas do dia a dia mesmo, como se filmassem algo na Praça da Sé.

Para terminar o filme levanta a seguinte questão: "Será que conhecemos BEM as pessoas que amamos? Será que sabemos os seus anseios? Seus medos? Suas frustrações? Ou simplesmente o tipo de música ou dança que ela realmente gosta?"

A reflexão paira no ar.

Trailer




Ficha Técnica



Hanami - Cerejeiras em Flor (Kirschblüten - Hanami)

Direção e Roteiro: Doris Dörrie
Origem/Ano: Alemanha/França - 2008
Gênero: Drama
Duração: 127 minutos
Elenco Principal: Hannelore Elsner e Elmar Wepper

Um comentário:

  1. Filme lindo... Mais que uma história de amor verdadeiro... É uma história de vida! Não deixar medos e paixões para trás, este é o grande segredo para ter uma vida plena e feliz. Quebrar paradigmas e superar limites, o desconhecido pode ser realmente facinante! Verdade seja dita, o filme realmente é triste, toca fundo o coração... Afinal, não dá para imaginar seguir nosso caminho sem um grande amor!

    Resenha bem escrita... Parabéns meu amor!!!

    Te amo muito!

    Bjos,

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